sábado, março 24, 2007

"Classe Criativa"

DAVOS 2007
Lições para Portugal

Publicado no jornal Público dia 29 Jan. 07 por Francisoco Jaime Quesado
(Gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento)

As conclusões da edição deste ano do Fórum de Davos, não podiam ser mais evidentes.
A nova agenda discutida à volta do tema ”The Shifting Power Equation” não deixa margens para dúvidas relativamente à urgência de equilibrar com convicção as tendências de evolução no optimismo pretendido no crescimento económico. Se as “vozes dos líderes”partilham dessa pretensa consensural “ideia estratégica”, já não é tão claro que a “voz das pessoas” sintonize de forma assumida a dimensão do alcance deste novo paradigma.

É aqui que entra a “classe criativa”. Compete a estes “actores de distinção” um papel decisivo na “intermediação operativa” entre os que estão no topo, e os que estão na base da pirâmide.
Só com um elevado “índice de capital intelectual” se conseguirá sustentar uma participação consistente na renovação do “modelo social” e na criação de plataformas de valor global sustentadas para os diferentes segmentos territoriais e populacionais. Portugal não pode ignorar a dmensão única deste desafio que o futuro agora encerra.

A mensagem de Richard Florida é mais do que nunca actual entre nós.
A “classe criativa” que se quer legitimar no tecido social português terá que ser capaz de ganhar estatuto de verdadeiro “parceiro estratégico” do desenvolvimento do país. Isso faz-se com “convergência positiva” e não por decreto. Importa por isso, mais do que nunca, estar atento e participar com o sentido da diferença.” (...)


www.powerofthefuture.com

Primavera 2007

"Os passarinhos e as flôres são um hino à natureza.
Sem eles e sem as crianças o mundo não teria beleza"
Celeste Lobo - Março 2001
::Vamos recomeçar::