segunda-feira, abril 09, 2007

Cultura positiva. A reflectir.

Isto não é o fim. Não é sequer o princípio do fim. Mas é o fim do princípio.
(Winston Curchill)

Uma viagem de 1000 milhas começa com um passo.

(Lao-Tse)

Esquece os erros. Esquece os fracassos. Esquece tudo excepto o que estás prestes a fazer e fá-lo.

Hoje é o teu dia de sorte.
(William Duraw)

O passado e o futuro não dependem do momento em que estamos, dependem das escolhas que fazemos.

(Richard Bach)

Apoiar-me-ei em ti e tu te apoiarás em mim e estaremos bem.

(Dave Mathew's Band)

Estuda como se fosses viver para sempre e vive como se fosses morrer amanhã.

(Insulis)

Depois de tudo, amanhã é outro dia.

(Margaret Mitchell)

Direitos dos animais

As empresas, entidades, marcas, etc. que insistem em produzir artigos à custa da brutalidade e desumanidade
que, por vaidade e ostentação das pessoas que continuam a procurar e consumir o sofrimento de animais.
Evitem o consumo de artigos e derivados de animais, produtos testados em animais.
Não temos o direito de, para nosso proveito violentarmos outros seres vivos dignos de respeito.
Tente imaginar e, por 10 segundos sentir se lhe fizessem o mesmo.... Informe-se sobre os Direitos dos Animais e promova o bem-estar e harmonia no nosso Planeta.

www.petatv.com

Ainda com respeito aos animais, mais publico sobre os de estimação.
Sabemos que os animais de estimação em geral têm instinto de sobrevivência e sabem cuidar de si sozinhos. No entanto, quando optamos por ter um animal em casa, conviver e cuidar, devemos ter em consideração a sua saúde, quer psíquica, quer física, tal como os humanos. Os animais precisam que seus donos se empenhem em função de uma melhor qualidade de vida também dos seus animais.

Neste sentido, tal como as pessoas, os animais merecem cuidados de saúde básicos, como por exemplo a vacinação. Ao longo dos tempos a ciência vem reconhecendo doenças que podem ser contagiosas e contribuir para a sua propagação junto dos humanos e de outros animais. Por essa razão estudam-se estas matérias à semelhança dos estudos efectuados para doenças e patologias humanas. Muitos parasitas, tais como pulgas, carrapatos, etc., aparecem com mais frequência na época do Verão, outras doenças manifestam-se no contexto e atmosfera em que os animais vivem. Por exemplo, as pulgas quando picam o animal causam uma reacção alérgica além de transportarem vermes que podem afectar o intestino dos animais.

Já os carrapatos sugam o sangue do cão e podem provocar anemia profunda no animal. Outro exemplo a Sarna, a sarna é uma doença de pele muito comum nos animais e, que em alguns casos pode ser transmitida para o ser humano. Por muitas outras razões, actualmente é obrigatório a vacinação e desparasitação, mantendo estas em dia. É muito importante manter a saúde do animal para prevenção de doenças e contágios, bem como promover uma maior expectativa de vida do mesmo. Há alguns anos atrás, os animais quando adoeciam eram abatidos ou abandonados, sem ser diagnosticado o motivo da sua doença.

A relação entre o homem e os animais domésticos data de milhares de anos e tem sido objecto de estudo de várias áreas do conhecimento, tais como a Antropologia, a Paleontologia, a Sociologia, a História das Mentalidades e a Psicologia. O estudo dos papéis desempenhados pelo animal de estimação na relação com os seres humanos, bem como os desejos projectados por estes sobre os animais, podem contribuir com importantes revelações e conhecimentos sobre a psique humana.

Por exemplo, a relação entre a criança e o animal pode ajudar no desenvolvimento emocional de ambos. Além do afecto, os animais também podem produzir outros benefícios para a saúde.
É nisso que se baseia a “Terapia Assistida por Animais”. Segundo a “Delta Society “(
http://www.deltasociety.org) organização internacional com sede nos Estados Unidos que se dedica a reunir pacientes a animais treinados. As terapias assistidas por animais são capazes de promover melhoras físicas, sociais, emocionais e cognitivas nos seres humanos.

Durante o crescimento, a criança começa a desenvolver as suas relações de afecto. Quando esta convive com um animal de estimação, os objectos e alguns brinquedos passam a ser substituídos por seres vivos. De todos os animais de estimação o mais comum e com que mais se interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e vivenciar novas experiências.

Neste contexto existe uma situação significativa, ou seja, a criança deixa de interagir com total poder sobre o objecto de afeição e as suas acções provocam reacções. Existe uma partilha de actos e comportamentos associados que revelam o próprio relacionamento. Por exemplo o cão pode correr para apanhar um objecto lançado e devolvê-lo. Ao manifestar alegria e carinho, abana a cauda, pula, ladra. Se por outro lado, for maltratado pode rosnar como aviso e até morder. Não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também desempenham um papel importante. O gato por sua vez, encosta-se e permite ser tocado. Os peixes aproximam-se e agitam-se no aquário quando a criança os alimenta. O passarinho come o alpiste na mão da criança e seu encanto atrai pequenos e grandes. Além da relação de afecto que se desenvolve, do estímulo ao plano sensorial como motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar suas reacções, muitos conhecimentos são adquiridos, do campo psicológico ao campo científico.

Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados pelo adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, partilhar um pouco do seu pão ou oferecer uma guloseima, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afectivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É nesta relação entre a vida e a morte que o animal de estimação têm um papel muito importante, a criança aprende lidar com a perda, com a dor. Um risco que todos correm e queremos evitar e poupar, mas o ciclo da vida está aí, mostrando a ordem natural das coisas.

Nesta convivência tão saudável e necessária, a criança aprende e desenvolve as suas relações afectivas para o futuro, influenciando na forma de se relacionar com as outras pessoas e respectivos parceiros, desenvolvendo sentimentos, segurança, compreensão, aceitação e respeito.

Se através do mundo das artes encontramos lugar para o desenvolvimento da criatividade e do auto conhecimento, é no seio da natureza que a criança desenvolve a sensibilidade, a observação, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, afecto e carinho. Valores importantes na preservação do nosso planeta e ecossistema.

Através de dados científicos, alguns factos são considerados reveladores do comportamento em função do convívio com animais domésticos, tais como:
· A criança que convive com animais, é mais afectuosa, reparte as suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos factos, é crítica e observadora, sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações que se apresentam.
· Apresenta uma maior autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto-estima.
· Relaciona-se com desembaraço com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe respeitá-los.
· Desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tem mais facilidade para lidar com a frustração, liberta-se do egocentrismo.
· Desde os cuidados com aquela planta do vaso da sala aos cuidados com o animal que escolheu para ser seu, a criança está a desenvolver uma nova consciência, onde o meio ambiente, as questões ecológicas do momento e as questões sociais, políticas e económicas do mundo, sob uma outra óptica, contará com a colaboração de verdadeiros cidadãos. Outros exemplos:
· Pacientes autistas foram “despertados” de seu estado constante de recolhimento na presença e no convívio com animais.
· Nos lares de pessoas idosas, a presença de um animal aumenta as expectativas de vida.
· A equioterapia (terapia complementar com auxílio de cavalos) é utilizada no desenvolvimento psicomotor de portadores da síndrome de Down e outras deficiências neuro-psicomotoras congénitas ou adquiridas.
· Os animais são indicados para pessoas com deficiências sensoriais (cegos e surdos), com dificuldades de coordenação motora, atrofias musculares, paralisia cerebral, distúrbios comportamentais e outras patologias.
· O cão é capaz de pressentir antecipadamente as “convulsões” características da epilepsia quer seja do ser humano ou de outro animal.
Todos os procedimentos científicos e técnicos vêm confirmar a relação afectiva que os animais são capazes de estabelecer com as pessoas. Além disso, é muito importante lembrar que todos nós interagimos no mesmo ecossistema.

Cidadania

sábado, abril 07, 2007

"Desafia a razão. Dá asas à imaginação.
Quase não se sente o chão, mas sente-se o bombar do coração.
Aproxima-se a Luz. Eis a orientação...."


Cristina Lobo B::