sábado, julho 28, 2007


[... Não é quando se está em transe de amor, o único momento em que verdadeiramente se ama, que se escreve ou se compõe ou se pinta: é depois, quando o amor se abateu, quando reina o artista, (...) e há do amor apenas a lembrança, quase uma reminiscência platónica, no sentido de que foi uma experiência que nos excedeu ...]

Agostinho da Silva
[...Para o que ama a Verdade não há descanço nem termo, porque a vê no próprio caminhar, a surpreende no esforço contínuo da marcha; o amor da Verdade não é um desejo de chegar, mas o anseio de superar. Não me importa o resultado, mas o método.]

Agostinho da Silva
[... Em primeiro lugar devemos esclarecer aquilo em que claramente acreditamos, porque é possível que estejamos somente a seguir, que
nem carneiros, acanhadamente, os caminhos que nos foram abertos
pelas nossas famílias, igrejas, partidos políticos, pelas maiorias do
nosso país e sociedade, ou pelas nossas confusões.

Não precisamos de ter uma metafísica muito complicada porque, se alguma vez conhecermos a verdade última, ficaremos talvez surpreendidos por reconhecermos que foi fácil e que todas as teorias dos nossos pensadores eram uma poesia bela sobre a Verdade, mas não a Verdade. Ou talvez reconheçamos que a verdade é somente para o silêncio.

Devemos acreditar em nós próprios, nos nossos irmãos e numa ordem do mundo escondida e cheia de significado. Talvez haja alguém que pense que é demasiado. Eu acho que é suficiente...]

"Os três dragões" 1972 (Textos e Ensaios Filosóficos II, pp.212-213)

Agostinho da Silva

sexta-feira, julho 27, 2007

Olho por olho e o mundo acabará cego.

O Amor e a verdade estão unidos entre si,
como as faces de uma moeda. É impossível separá-los.
São as forças mais abstratas e poderosas do mundo.

Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se
fosse viver para sempre.

A alegria está na luta, na tentativa, não
na vitória propriamente dita.

Mahatma Gandhi (1869-1948)

quarta-feira, julho 25, 2007

Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver.
A satisfação é a morte.

Bernard Shaw (1856-1950)

Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre.

Leonardo Da Vinci

As ideias são como os tratados: pouco vale firmá-las com a nossa tinta, quando não somos capazes de confirmá-las com uma gota do nosso sangue.

Ramalho Ortigão (1836-1915)

Quando um homem não se encontra a si mesmo, não encontra nada.

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)

O que não experimentares, não julgues que o sabes bem.

Sá de Miranda (1481-1558)

Os teus actos, e não os teus conhecimentos é que determinam o teu valor.

Fichte (1762-1814)

Um homem é um sucesso se salta da cama de manhã e vai dormir à noite e,
nesse meio tempo faz o que gosta.

Bob Dylan

Leva muito tempo a tornarmo-nos jovens.

Pablo Picasso

No final não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos,
mas do silêncio dos nossos amigos.

Martin Luther King (1929-1968)

Quando somos bons para os outros, somos ainda melhor para nós.

Benjamim Franklin
O nacionalismo é uma doença infantil; é o sarampo da humanidade.

Albert Einstein (1879-1955)

Os dias próperos não vêm por acaso.

Nascem de muita fadiga e muitos intervalos de desalento.

Camilo Castelo Branco (1825-1890)

A verdadeira riqueza do Homem é o bem que ele faz ao mundo.

Maomé (571-632)

O Homem vale mais por aquilo que é, do que por aquilo que tem.

Fernando Pessoa (1888-1935)

A experiência é uma observação provocada com o fim de fazer nascer uma ideia.

Claude Bernard (1813-1878)

A geometria é uma ciência de todas as espécies possíveis de espaços.

Ommanuel Kant (1724-1804)

O interesse que tenho em acreditar numa coisa não é prova da existência dessa coisa.

François de Voltaire (1694-1778)

Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos.

Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944)

Quando amamos, não temos necessidade alguma de entender o que acontece, porque tudo passa a acontecer dentro de nós.

Paulo Coelho

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminusidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos Homens.

Fernando Pessoa

Ama o próximo como a ti mesmo.

Jesus Cristo

Amor é fogo que arde sem se ver….


Luís Vaz de Camões (1524-1580)

Para fazer uma obra de arte não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Não existe um caminho para a felicidade.

A felicidade é o caminho.

Gandhi (1869-1948)

sábado, julho 21, 2007

(1906-1996)Agostinho da Silva é dos mais paradoxais pensadores portugueses do séulo XX. O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Todavia, a questão das filosofias nacionais não é para si decisiva, parecendo-lhe antes uma questão académica: «Não sei se há filosofias nacionais, e não sei se os filósofos, exactamente porque reflectem sobre o geral, se não internacionalizam desde logo».O problema de que parte é a procura de uma razão de ser para Portugal: o que eu quero é que a filosofia que haja por estes lados arranque do povo português, faça que o povo português tenha confiança em si mesmo», entendendo por «povo português» não apenas os portugueses de Portugal, mas também os do Brasil, laçados de índios e negros, os portugueses de África, tribais e pretos, como também os da Índia, de Macau e de Timor.Embarcando num sonho universalista em que os portugueses que vivem apenas para Portugal não têm razão de ser, apresentou-se aos olhos tantas vezes desconcertados dos seus leitores como um cavaleiro do Quinto Império, um reinado do Espírito Santo, respirando um misto de franciscanismo e de joaquimismo e, em todo o caso, obra mais de cigarras que de formigas como era próprio das crianças: «Restaurar a criança em nós, e em nós a coroarmos Imperador, eis aí o primeiro passo para a formação do império», o que é dizer que o primeiro passo dos impérios está sempre no espírito dos homens, aptos para servir, como os antigos templários ou os cavaleiros da Ordem de Cristo.Um império sem clássicos imperadores, que leve aos povos do mundo uma filosofia capaz de abranger a liberdade por que se bate a América, a segurança económica conseguida pela União Soviética, e a renúncia aos bens que depois de ter estado na filosofia de Lao-tsé, diz estar também na de Mao-tsé, mas uma filosofia que as três possam corrigir, purgando a primeira de imperialismos, a segunda da burocracia, e a terceira de catecismos.É esta uma filosofia que, como gostava de dizer, não parte imediatamente de uma reflexão sobre as ciências exactas, como em Descartes ou Leibniz, mas da fé, como em Espinosa. Partir de crenças como ponto vital e tomar como símbolo preferido que a palavra «crer» parece ter a mesma origem que a palavra «coração», fazendo depois como o Infante, abrindo-se à ciência dos seus pilotos, astrónomos e matemáticos. Tudo dito e defendido com a tranquilidade de quem sabe que até hoje ninguém desvendou os mistérios do mundo e conhece por isso os limites das soluções positivas.Assim, seria possível valorizar aquilo que a seu ver nos distinguiria como povo e como cultura: um povo e uma cultura capazes de albergar em si «tranquilamente, variadas contradições impenetráveis, até hoje, ao racionalizar de qualquer pensamento filosófico».Império do futuro precavido e purgado dos males que arruinaram os quatro anteriores, sem manias de mando, ambições de ter e de poder, sem trabalho obrigatório, sem prisões e sem classes sociais, sem crises ideológicas e metafísicas. Esse já não era o império europeu, dessa Europa ávida de saber e de poder, e por isso esgotada como modelo para os outros 80% da humanidade, menos ávida de poder e mais preocupada com o ser.Trazer por isso o mundo à Europa, como outrora levámos a Europa ao mundo, tal a missão da cultura de língua portuguesa, construindo o seu domínio com uma base espiritual e sem base em terra, porque a propriedade escraviza e só não ter nos torna livres.ObrasSentido histórico das civilizações clássicas, 1929; A religião grega, 1930; Glosas, 1934; Sete cartas a um jovem filósofo, 1945; Diário de Alcestes, 1945; Moisés e outras páginas bíblicas, 1945; Reflexão, 1957; Um Fernando Pessoa, 1959; As aproximações, 1960; Educação de Portugal, 1989; Do Agostinho em torno do Pessoa; Dispersos, 1988.BibliografiaAntónio Quadros, Introdução à Filosofia da História, Lisboa, 1982.
Pedro Calafate

quinta-feira, julho 19, 2007

Cultiva a arte, talvez seja a mentira
menos falsa de todas.

(A descobrir)

www.nasa.gov/multimedia/nasatv

sábado, julho 14, 2007


O que para nós parece o fim do mundo,
para Deus é apenas uma borboleta.

Richard Bach (N. 1936)

Portugal é rectangular.
Os portugueses estão enquadrados,
mas os seus sonhos, esses são elevados...

Cristina Lobo
Um pessimista vê uma difilculdade em cada oportunidade,
um optimista vê uma oportunidade em cada difilculdade.

Winston Churchill (1874-1965)

Imaginação é mais importante do que o conhecimento.
Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro.
Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda.

Albert Einstein (1879-1955)

Quem não se interessa por cultivar a entidade - Nós,
não quer saber de si.

Cristina Lobo

Se pensa que a formação é dispendiosa,
então experimente a ignorância.

Peter Drucker (N. 1909)

A missão suprema do Homem
é saber o que precisa para ser Homem.

Immanuel Kant (1724-1804)

Valeu a pena?
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Fernando Pessoa (1888-1935)

O mundo está nas mãos daqueles
que tiverem a coragem de sonhar
e viver os seus sonhos.

Paulo Coelho (N. 1947)

O tempo é o mais sensato de todos
os conselheiros.

Péricles (495-429 antes de Cristo)

Só uma coisa torna um sonho impossível:
o medo de fracassar.

Paulo Coelho (N. 1947)

O Homem comum é exigente com os outros,
o Homem superior é exigente consigo mesmo.

Marco Aurélio (161-180)
Tudo o que desperdiçares,
será tudo o que necessitares...

Cristina Lobo – 2007

A acção é o exercício da reflexão.

Cristina Lobo – 2007

As mais belas qualidades tornam-se inúteis,
quando a força do carácter não as sustenta.

Théophile Gautier (1811-1872)

Quem ensinasse os Homens a morrer,
ensiná-los-ía a viver.

Michel de Montaigne (1533-1592)

Pobre daquele que está sempre cansado de tudo, porque tudo
e todos estão certamente cansados dele.

Chesterton (1874-1936)
Buscar e aprender, na realidade, não são
mais do que recordar.

Platão (427-347 antes de Cristo)

Agir é uma criação contínua.

Edmond Jaloux (1878-1949)

Uma pessoa não faz amigos, reconhece-os.
I
sabel Paterson (1886-1961)

O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa
daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

Albert Einstein (1879-1955)

Só sei que nada sei.

Sócrates (469-399 antes de Cristo)

Em momentos de crise, só a imaginação
é mais importante que o conhecimento.

Albert Einstein (1879-1955)

Se planificares para um ano, planta arroz.
Se planificares para uma década, planta árvores.
Se planificares para um século, educa os teus filhos.

Kwan-Tzu (300 antes de Cristo)

A cultura forma sábios, a educação, homens...

Bonald (1754-1840)
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo!


Fernando Pessoa
Seres interessantes discutem ideias,
pessoas desinteressadas, julgam pessoas.

Cristina Lobo - 2007

É uma alegria nossa causá-la aos outros!

Cristina Lobo – 2007

Tudo o que projectamos para os outros,
ser-nos-á dirigido em escala superior.

Cristina Lobo – 2007

Nunca substimes o valor de alguém, ainda que não te pareça,
poderá contribuir para a tua revelação.

Cristina Lobo - 2007

O amor é uma semente eterna. Uma vez semeada,
o seu conteúdo não esgota. Porém ignorado, o néctar da vida
poderá saber a amargo.

Cristina Lobo - 2007

A geometria é o esboço da minha imaginação.
Campo fértil de possibilidades. Harmonia de elementos.
Procura da razão.

Cristina Lobo - 2007

O sonho é o sustento da alma.
O amor exalta o espírito.
O corpo manifesta a voz....

Cristina Lobo - 2007

Portugal é o território que entendo ser
o meu laboratório.
São os traços que arquitecto, inspirados
no amor que vivo e sinto, linhas irrequietas
esboços do conhecimento. Querida Mãe Celeste!
Planta da minha vida. Primavera do Outono,
cores do branco. Aurora da realização.
Raínha do meu coração. Sem ti não teria razão.

Cristina Lobo
10 de Junho 2007